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Tron - O Legado - Crítica


Refilmar produções do passado não é nenhuma novidade para o cinema, o que não é comum é realizar uma continuação quase trinta anos após o primeiro ser lançado. A Disney costuma lançar tardiamente as "partes 2" de seus desenhos, principalmente para abastecer o acervo de locadoras e aquecer seu varejo. Após a parceria com a Pixar, a empresa passou a investir na idéia de franquias colocando as salas de cinema também em foco. Talvez com esse novo modo de ver o mercado e aproveitando o sucesso de produções computadorizadas, a empresa do Mickey resolveu resgatar um título do fundo do baú, mas não fez um remake, mas sim uma nova obra com ligação com a primeira. Tron - O Legado é a segunda parte de um filme interessante dos anos 80, mas não um sucesso.





O original surgiu na época em que o mundo da computação se tornava uma realidade, mas ainda era distante demais do grande público. Os efeitos especiais eram revolucionários, mas nem isso ajudou o longa a atravessar os anos em boa forma. Portanto, essa segunda parte de uma ficção um tanto esquecida leva jeito de ser um autêntico caça-níquel. Os avanços na computação gráfica casam muito bem com o estilo futurista criado para o filme de 1982, o que certamente impulsionou a liberação de verba para essa produção. Mas não espere muito mais que um visual arrebatador e recursos sonoros de arrepiar a espinha. Não se faz um bom filme só com efeitos impactantes, é preciso também ter um bom roteiro.

O enredo é centrado na relação entre pai e filho, porém eles não se veem há anos. Kevin Flynn (Jeff Bridges) é um gênio da informática que desapareceu há algumas décadas sem deixar vestígios. Seu filho Sam (Garret Hedlund), na época ainda era uma criança, mas quando adulto ele não quer assumir o controle da empresa do pai e resolve boicotá-la. O rapaz acaba indo até o local onde Flynn tinha uma série de consoles de videogame e encontra uma passagem secreta que o leva a uma câmara onde está o último trabalho de seu pai. Sam o aciona e é levado a um mundo tecnológico onde acaba reencontrando seu parente sumido. Juntos eles vão tentar achar uma maneira de fugir desse lugar misterioso e descontrolado.



Pelo menos o texto tem a preocupação de situar os espectadores sobre o que aconteceu no primeiro filme para o ator Jeff Bridges reaparecer aqui, infelizmente em uma interpretação anêmica. As cenas em que o ator aparece rejuvenescido não são do outro filme como muitos podem achar. Foram usadas técnicas modernas para tornar sua aparência bem mais jovem.

Para quem ama games e modernidades o filme deve ser um delírio e um dos melhores títulos de 2010, mas para quem está fora desse mundo virtual, a produção pode se tornar enfadonha. Muito barulho por nada. Deveriam ter deixado o mundo de Tron bem quietinho nos saudosos anos 80.

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Tron - O Legado - Crítica Tron - O Legado - Crítica Reviewed by Guilherme Z. on 07:56:00 Rating: 5

Um comentário

  1. Eu achei o filme um pé no saco. Sinceramente, só tem efeito visual. Nem o 3D que poderia ajudar não foi tão bem aproveitado. Totalmente inutil.

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